Passados os anos e os meus
dedos ainda encontram as incontornáveis
curvas do teu cabelo
perdendo-se lá dentro, no perfume,
na rotina, na candura.
Ainda és o pequeno menino que encontro
no níveo sorriso.
Não é na poética hercúlea que te amo,
senão na fragilidade da nudez tua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário