quinta-feira, 22 de novembro de 2012

http://www.youtube.com/watch?v=4C8e7nNLZNs

domingo, 21 de outubro de 2012

Parar de procurar nos outros o amor que não encontramos em nós.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sentir a chuva devolver o calor à respiração. Sentir o ar dilatar-me as pupilas. Sentir as mãos quentes novamente. Sentir a tua demora.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cheiras a promessa de sofrimento futuro...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Hoje apetecia-me que me desses água como um passarinho...
Retirar lentamente cada uma das máscaras que não desejo e ir descortinando as minhas inúmeras falhas... Mas sempre perto. Sempre embalada nas tuas enormes garras que me envolvem totalmente com doçura. Sinto até que te nascem penas para me seres mais suave e acolhedor.
Hoje quero ter a neve a aquecer-me.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Que fazer aos quilos de desesperança que me pesam nas costas?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

E é respirar fundo e sentir aquele soluçar profundo que vem de algum sítio peculiar. Seguramente por ter visto aquele gato atropelado na rua. Ou simplesmente pela confirmação de que não se é quem se procura.Essa eterna desilusão que advém de um olhar atento ao espelho. Busca incessante cansativa e interminável para tentar descobrir o que devia sair e não saiu...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Enrolo-me no cobertor procurando aquele resquício de mim que há tanto ficou perdido no meio dos lençóis. Busco a verdade dos gestos honestos que se arrastam na carícia que nunca me ofereceste. Procuro o tempo que não perdeste comigo a dormitar ou a explorar qualquer uma das facetas que não demonstro.
Lembro-me de encontrar camélias semeadas na crista ilíaca e dos duendes que me repuxavam os cabelos... Recordo-me de tudo mas não sinto nada.




08:30 la visite commence
(je m'ai emmerdé)
Situo-me no meio de uma clareira pejada de girafas e repleta de árvores inacessíveis verdes e jocosas.
Encho-me de insignificância e entro no metro.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

Sucede-se uma e outra vez a sensação de retorcimento. A necessidade de algo mais que ocupe um domingo à tarde em Paris. Algo que não seja lavar a roupa interior numa máquina industrial...
Sol! Sol! Sol! E tanto mas tanto frio...
Sentes aquela extremidade superior das orelhas dura e prestes a cair e com ela sucumbe também a loucura e a desorientação jovem. Só persiste a busca. Essa que nunca termina.
Hoje é dia de levar a roupa a passear até ao -1.
O ribombar dos tambores parece marcar o compasso de algo grandioso e mortal.
Mantém-se a sensação de impotência enquanto uma e outra peças são atiradas contra o metal numa luta pela sobrevivência. Que não acontecerá.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012



Ela existe! É mesmo verdade!!
Agora ninguém o pode negar!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tout nu dans ma serviette qui me servait de pagne
J'avais le rouge au front et le savon à la main
Au suivant au suivant
J'avais juste vingt ans et nous étions cent vingt
A être le suivant de celui qu'on suivait
Au suivant au suivant
J'avais juste vingt ans et je me déniaisais
Au bordel ambulant d'une armée en campagne
Au suivant au suivant
Moi j'aurais bien aimé un peu plus de tendresse
Ou alors un sourire ou bien avoir le temps
Mais au suivant au suivant
Ce ne fut pas Waterloo mais ce ne fut pas Arcole
Ce fut l'heure où l'on regrette d'avoir manqué l'école
Au suivant au suivant
Mais je jure que d'entendre cet adjudant de mes fesses
C'est des coups à vous faire des armées d'impuissants
Au suivant au suivant
Je jure sur la tête de ma première vérole
Que cette voix depuis je l'entends tout le temps
Au suivant au suivant
Cette voix qui sentait l'ail et le mauvais alcool
C'est la voix des nations et c'est la voix du sang
Au suivant au suivant
Et depuis chaque femme à l'heure de succomber
Entre mes bras trop maigres semble me murmurer
Au suivant au suivant
Tous les suivants du monde devraient se donner la main
Voilà ce que la nuit je crie dans mon délire
Au suivant au suivant
Et quand je ne délire pas j'en arrive à me dire
Qu'il est plus humiliant d'être suivi que suivant
Au suivant au suivant
Un jour je me ferai cul-de-jatte ou bonne sur ou pendu
Enfin un de ces machins où je ne serai jamais plus
Le suivant le suivant

sábado, 7 de janeiro de 2012

CitéU

http://www.youtube.com/watch?v=WIVh8Mu1a4Q&feature=youtu.be

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Deixemo-nos de merdas. Não sou poeta.

Mas apetece-me escrever hoje.
Concentremos a purga num evento único marcante e deixemo-nos cair na tentação de escolher aquele que discorre entre a vida e a morte.
A total ausência de capacidade de se deixar derrotar pela Morte (flashnews: ela ganha sempre) é aquilo que caracteriza todos os profissionais de saúde. Era de fait caricata a cena de ver os médicos todos emproadinhos que se acotovelam todas as manhãs para estar mais perto do chefe agora iguais. Com o suor a escorrer da testa. As gotas de suor que lhe escorriam pelas costas. Os braços esticados sobre um torax que castigam uma e outra e ainda outra vez a um ritmo certo de 100/min na tentativa de expulsá-la. A Ela. Mas permanece na sala sorridente. Desdenhosa.
Os ombros condensam a massa muscular que se junta ao rio de força. Suor. Massa encefálica que discorre nas decisões. Mais fármacos. Mais fármacos. Segue a dança. Para 10s. Avalia o ritmo. Não desfibrilhável. Continua. Com força mais força tens de bombear o sangue a todos os orgãos. Ouve bem o que te dizem. Como assim não compreendes? Estás viva? Consegues? Respira fundo. Ouve outra vez.
Sangue. Sangue. Sangue.
Ar. Ar. Ar.
Os músculos continuam a mover-se a uma cadência linear.
Mais. Mais. Mais.



Ele morreu. E eu também.