domingo, 18 de outubro de 2009

Al Berto - Equinócios de Tangerina

Terceiro

“ausente de mim, quando tiver cansado de ti, sem saber para onde fugir, tu estarás no meu tremer de frio que não existe, no sorriso de meu rosto de álcool. no meu susto de estar vivo, uma agulha costura os orgãos uns aos outros para que a dor não se espalhe pelo corpo. a dor, este feixe de nomes vibrando junto ao coração. um dia estarei longe, muito longe de mim e de ti. terei perdido o corpo que se sente, irremediavelmente.”

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