Afinal eras só um desejo,
Nada havia de real no que senti
Uma pura quimera da minha psyche aborrecida
Um produto pouco real com o qual me andei a divertir ao longo de um ano
(Small children at the bottom of the scenary, scream “All a lie! All a lie!”)
Nada
Mas não foi divertido
E a mente ganha novamente, nada do que me circula no coração ganha vida
São só meras ilusões
Transparentes, translúcidas, fantasmagóricas
Corre-me a lágrima sobre a face seca, enrugada, em clivagem
Mas a lágrima só magoa mais a certeza do deserto
A certeza que nada mais existe para além da próxima duna
Morreu o sonho, que se alimentava demasiado das minhas forças
(porque não era verdadeiro)
Agora as forças para o próximo, agora algo real (por favor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário