No desembrulhar das folhas da minha vida fui encontrando personagens que me foram moldando. E alguém que julguei um dia tão sólida, transformou-se no que sou agora... Mais adaptável, de reacção mais rápida, mas não terei perdido um bocadinho da minha essência? Do fulgor que sempre me caracterizou? É inútil procurar o que falta para o preenchimento do ser. O vazio é contínuo, perene e faz com que a solidão seja a entidade que o vai ocupando.
E que bem que o ocupa!
Live large and live free!
Nunca perdes a tua essência, apenas a esqueces... E tudo o que se esquece, pode ser recordado... A solidão ocupa o que a deixarmos ocupar, assim como a escuridão se enrosca na periferia fracamente iluminada da vela trémula... Cabe-nos a nós ficar mais longe da periferia e aninhar-mo-nos na luz que existe em nós...
ResponderExcluirE o primeiro comment tinha de ser teu!!!
ResponderExcluirViva o Hugo!! Viva!