sábado, 24 de outubro de 2009

Desconstrução do ser

No desembrulhar das folhas da minha vida fui encontrando personagens que me foram moldando. E alguém que julguei um dia tão sólida, transformou-se no que sou agora... Mais adaptável, de reacção mais rápida, mas não terei perdido um bocadinho da minha essência? Do fulgor que sempre me caracterizou? É inútil procurar o que falta para o preenchimento do ser. O vazio é contínuo, perene e faz com que a solidão seja a entidade que o vai ocupando.

E que bem que o ocupa!

Live large and live free!

2 comentários:

  1. Nunca perdes a tua essência, apenas a esqueces... E tudo o que se esquece, pode ser recordado... A solidão ocupa o que a deixarmos ocupar, assim como a escuridão se enrosca na periferia fracamente iluminada da vela trémula... Cabe-nos a nós ficar mais longe da periferia e aninhar-mo-nos na luz que existe em nós...

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  2. E o primeiro comment tinha de ser teu!!!
    Viva o Hugo!! Viva!

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